Nem bem começa o ano e o governo do estado demonstra mais uma vez sua postura de desrespeito aos trabalhadores em educação. A audiência para discutir a Campanha Salarial de 2010, agendada para o dia 11 de janeiro com a SEDUC não se realizou, pois a secretária de educação, a Sra. Socorro Coelho, alegou não ter autonomia para decidir sobre questões econômicas. Essa desculpa além de convencer, não condiz com a verdade.
Como secretária é interlocutora do governo ela teria obrigação de levar nossas reivindicações econômicas para as áreas competentes, além disso, nossa pauta não se restringe às questões econômicas. Temos, também, demandas sócio-educacionais tais como a desmunicipalização, a eleição direta para as URE's, o P.E.E a licença prêmio, entre outras.O SINTEPP apresentou, em dezembro do ano passado, aos líderes dos partidos na Assembleia Legislativa (ALEPA) os pontos de consenso do PCCR entre sindicato e SEDUC. O governo deveria fazer sua parte, enviando em caráter de urgência à Assembleia a mensagem sobre o Plano de Carreira, pois a categoria não aguenta mais tanta enrolação. É importante ressaltar que estamos discutindo o PCCR desde o início do governo Ana Júlia e até agora nada foi concretizado.
O novo valor do salário mínimo de R$ 510,00 (9,7%), em vigor desde 1º de janeiro, entretanto, não existe nenhuma sinalização de que Ana Júlia vá realinhar nosso vencimento base ao salário mínimo. Pois, não podemos nos esquecer que no ano passado ela só o fez após a realização de nossa greve.
Só com a mobilização conseguiremos arrancar vitórias, por isso chamamos a categoria a estar vigilante. Vamos construir um grande ato visando pressionar o governo a atender nossas reivindicações.
- APROVAÇÃO IMEDIATA DO PCCR CONSTRUÍDO PELA CATEGORIA!
- PELA ADOÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO DO DIEESE!
Nós, do sindicato, que fomos construtores da portaria sobre a normatização, gostaríamos de fazer um balanço a respeito dos processos eleitorais que ocorrem no Pará. Entretanto, gostaríamos de ressaltar de que em inúmeras eleições ficou evidente a ingerência por parte de setores do Governo, no sentido de influenciar na escolha da comunidade escolar dos candidatos(as) aos pleitos.
Ocorreu ainda todo um processo de protelação de nomeação dos candidatos(as) mais votados(as), que para nós foi algo que causou estranheza nessa indefinição das nomeações. O processo de escolhas de dirigentes de escola precisa ser aprimorado no sentido de termos uma menor influência externa da escola, para que a comunidade escolar possa de fato eleger o candidato(a) comprometido(a) com a escola pública e gratuita neste Estado. Esperamos dar continuidade ao processo de superar a cultura monocrática existente na escola pública. A decisão cabe, exclusivamente, a comunidade escolar. Portanto, nossa posição é única – diretor(a) eleito(a), é diretor(a) nomeado(a).
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